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Bobby Cohen Filmes desenvolve site de Podcast

25/04/08


A dica de Podcast de hoje é o site Podfika, que foi desenvolvido pela Bobby Cohen Filmes. Nele é possível baixar filmes e vídeos diversos no celular, iPods entre outros. Alguns dos filmes são feitos pela própria Bobby Cohen Filmes e outros são enviados por usuários do site.




M&M online
Suzuki faz campanha por Ignis e Jimny

Peças acabaram de ser finalizadas pela OWL e anunciam facilidades comerciais na compra dos automóveis da empresa

Marina Bastos

29/01 - 16:08

A OWL Comunicação acaba de finalizar a produção de dois novos filmes para a Suzuki. As peças serão veiculadas na TV para divulgar as facilidades comerciais de compra dos automóveis Suzuki. Cada um dos filmes fala sobre um carro da marca, Ignis ou Jimny.

Os dois comerciais utilizam os mesmo recursos de produção: stop motion. Detalhes internos e externos do carro são intercalados com fotogramas. No caso da peça criada para o Ignis, os fotogramas são ilustrações feitas por Fernanda Guedes, já usadas em campanha na mídia impressa do carro. A criação é de toda a equipe da OWL, com fotografia de Bobby Cohen e direção de Binho Levy, Carlos Eduardo Porto de Oliveira e Pablo Menna Barreto, da Toro Produções, e Bobby Cohen.




Filme do Suzuki Grand Vitara trata Gold Edition como jóia

Campanha da OWL será iniciada no próximo domingo, em televisões a cabo

Marina Bastos

07/06 - 14:09

O Suzuki Grand Vitara Gold Edition vai ser tratado como uma jóia na próxima campanha, criada pela OWL Comunicação. Essa é a estratégia do filme que será veiculado a partir do próximo domingo, nas emissoras a cabo da Net e TVA em São Paulo e no Rio de Janeiro. A peça foi filmada em película, com iluminação e fotografia dramáticas. Nela um ourives avalia o valor do carro, comparando-o a uma jóia. Criação de Andréa Martins, Binho Levy, Carolina Amorin, Cazarré, Erico Fuks, Fabiano Bitencourt, Gabriela Giardino e Sabrina Neufeld, com direção de criação de Binho Levy e Erico Fuks. A produção é da Beta Filmes, com direção de Binho Levy e Bobby Cohen.



REVISTA TELA VIVA  
brincadeira    sem     preconceito
  ficha técnica
crianças
Cliente: Ministério da Saúde / Sorri Brasil

Produto: Institucional
Agência: BelmontCom.
Dir. de Criação: Daniel Belmont

Criação: Daniel Belmont, Octávio Gianinni e Ione Fabiano
Produtora: Planeta Produções
Direção: Marcelo Braga e Mazinho Botelho
Fotografia: Bobby Cohen
Produção: Cássio Mattos e Equipe Planeta
Montagem: William de Rogatis
Finalização: Planeta Produções e Espaço Digital
Trilha: Vice e Versa (maestro Fernando Ribeiro, violão Palhinha)
 

Em geral, trabalhar com crianças costuma exigir maior planejamento e concentração redobrada da equipe. Quando o número de crianças é muito grande, o empenho tem de ser ainda maior. No caso do filme "Crianças", além de haver 60 pimpolhos reunidos, parte deles era portadora de algum tipo de deficiência e só havia um dia para a filmagem.

O filme, criado pela equipe da BelmontCom, tem como objetivo divulgar uma mensagem antipreconceito, mostrando como é possível integrar o deficiente – seja físico ou mental – desde a infância. A idéia era mostrar muitas crianças brincando – crianças de todas as raças, normais ou especiais – em um grande jardim. "Quisemos mostrar que os deficientes têm os mesmos direitos de cidadania, mas que por preconceito não são respeitados. E as crianças, melhor do que ninguém, são capazes de se integrar sem preconceitos", analisa o diretor de criação Daniel Belmont.

A campanha, que inclui um filme de um minuto, 90 segundos e spots para rádio, foi criada para a Sorri Brasil, federação ligada ao Ministério da Saúde que reúne diversas ONGs que trabalham com deficientes.

O filme mostra as crianças brincando em um parque, em um ambiente que remete a sonho. Em off, a voz de um menino diz que um dia não haverá mais preconceito e todas as crianças poderão viver integradas. Enquanto o menino fala, as imagens mostram as crianças brincando juntas, com imagens em sépia. Então entra outra locução, feita pelo ator Paulo Goulart, dizendo que na verdade o sonho pode ser real, bastando apenas que as pessoas cumpram as leis já existentes, que propõem o acesso aos deficientes. As imagens, então, tornam-se coloridas.

casting especial

Para selecionar as crianças que participariam do filme, a produção recorreu a clientes anteriores. No ano passado, a Planeta já tinha produzido filmes para a AACD e o Centro de Informação para a Vida Independente (Civi). Aproveitando a proximidade dos temas, pediu sugestões. Era preciso ter uma proporção parecida com a da vida real entre as crianças especiais e normais – cerca de 10%, segundo o diretor Marcelo Braga. O grupo ainda deveria reunir portadores de tipos diferentes de deficiências. Com a ajuda das instituições, foram selecionadas uma criança cega, algumas com deficiências físicas, outra com paralisia cerebral e outra com síndrome de Down. Braga também tinha de escolher crianças normais que encarassem a situação da forma mais natural possível. Por isso, recorreu a uma escola na capital paulista que promove a integração de deficientes e mesclou com crianças de diversas origens étnicas, já que o filme prega, antes de mais nada, o fim de qualquer tipo de preconceito.

integração com tato

Além de todas as preocupações com as crianças, a produtora tinha apenas uma diária para rodar todos os planos e o roteiro pedia um dia ensolarado, com o céu bonito. O planejamento teve de ser feito nos mínimos detalhes, com um shooting board seguido à risca.

Quando se fala em 60 crianças no casting, também devem ser considerados 60 acompanhantes. Ou seja, as locações receberam cerca de 120 pessoas para o filme, fora as quase 40 pessoas da equipe.

O diretor Mazinho Botelho conta que a ambientação com as crianças custou um pouco, porque os cuidados sempre acabam sendo excessivos. "Ficamos procurando as palavras, porque nessas horas descobrimos que também temos dificuldade para lidar com a situação", diz Botelho. "Tivemos muito tato para explicar as cenas antes e colocar cada criança na cena mais adequada. Mas elas mesmas descontraíam o ambiente, estavam rindo o tempo todo. É incrível quando paramos para pensar. Reclamamos de tantas coisas e essas crianças estão sempre rindo...", completa Braga.

No filme, é possível notar a presença de duas crianças que têm uma grave deficiência física. Ambos têm o mesmo problema: as pernas e um dos braços não são completos. Com o auxílio de próteses ou apenas de um protetor, os dois caminham e brincam normalmente. A garota participou de uma cena em que várias crianças andam sobre o tronco de uma árvore. O garoto estava muito à vontade brincando de esconder. "Propusemos sempre brincadeiras simples, brincadeiras de rua às quais qualquer um pode ter acesso", afirma Braga.

câmera presente

As cenas foram rodadas em um bosque no Sesc Interlagos, zona sul de São Paulo. A produção utilizou uma câmera 35 mm e alguns recursos extras para mostrar as situações mais de perto. As cenas do alto foram feitas com uma grua e a partir de um certo ponto das filmagens foi usado um steadicam, que permitia uma visão mais próxima das crianças.

A montagem foi feita na própria produtora, mas as cenas que remetem a sonho foram trabalhadas em Smoke na Espaço Digital. "As cenas de sonho foram as últimas a ser filmadas. Nessa época do ano, no final da tarde, o sol fica muito baixo e perdemos um pouco dos fundos. No Smoke, fizemos os highlights e aqui tratamos as imagens em sépia", explica Braga.

"Apesar de termos uma só diária para filmar, o bom de trabalhar com crianças é que elas se integram naturalmente. Não precisamos ensaiar nada, porque o roteiro simplesmente pedia que elas brincassem – e elas agem de maneira muito natural", conclui Daniel.

  
REVISTA TELA VIVA
sem sair do lugar
  Cliente: Faculdades Oswaldo Cruz
Agência: SN Publicidade - Sales & Negotiation
Criação: Claudio Gonçalves, Marcelo Aiex e Ricardo Isotton
Produto: Pós-graduação
Produtora: Beta Filmes
Direção: Paula Galacini
Fotografia: Bobby Cohen
Sound Design: Tony Berchmans (Lua Nova)
Telecine e finalização: Casablanca
 
   
   
Um poste antigo, sobre um fundo de prédios modernos, no centro de São Paulo. Com apenas esses elementos, a agência SN Publicidade - Sales & Negotiation desenvolveu uma peça bem-humorada para divulgar os cursos de pós-graduação das Faculdades Oswaldo Cruz.

O filme mostra um poste em primeiro plano, obviamente parado, enquanto o fundo vai se transformando rapidamente, com gente passando apressada de um lado para o outro. Letterings explicam que para não ficar parado como poste, é preciso fazer a dita pós-graduação. A trilha sonora se resume a efeitos e ruídos. Não há locução, nem trilha. A graça entra no final, com um cachorrinho que chega e, sutilmente, faz xixi no poste.

Além da criatividade da idéia, a produção também teve de ser criativa para filmar o material. A diretora Paula Galacini conta que a maneira mais fácil de realizar o filme era usando um time lapsing, que dispara a câmera automaticamente, liberando dois frames a cada cinco segundos. Como o equipamento adequado teria de ser trazido de fora, a equipe optou por realizar o processo "na mão", controlando diretamente a câmera.

A captação foi feita em 16 mm, com lente grande angular de 8.5 mm. No tripé, a câmera ficou isolada para evitar que perdesse o registro. Ao lado dela, só o fotógrafo Bobby Cohen, que disparava manualmente a câmera de acordo com um planejamento de mudanças de luz e também quando alguma cena particularmente interessante acontecia. Pela manhã, explica Paula, as mudanças de luz são mais freqüentes, então houve mais disparos. Do meio-dia às três da tarde, os disparos eram feitos a cada 40 minutos, pois havia menos variações. "Nossos olhos começam a se acostumar com as mudanças e então passamos a quase não percebê-las. Por isso, íamos monitorando as sombras", acrescenta a diretora. No final, as imagens consumiram uma lata e meia de negativos.

As filmagens começaram às 04h30 e se estenderam até as 21h30. A equipe se instalou no Vale do Anhangabaú, perto da Praça do Correio, no centro de São Paulo. Por ser um domingo, véspera de feriado, o local, normalmente tomado de camelôs e cheio de gente, estava mais vazio. Segundo Paula, talvez até fosse interessante filmar a agitação do local em um dia de semana, mas por questões de segurança, optou-se por trabalhar no domingo. "Teríamos dificuldade em afastar os camelôs e talvez não conseguíssemos autorização para subir com os carros na praça", afirma. Mesmo no domingo, foi preciso trabalhar com seguranças armados, para proteger equipamentos e equipe de possíveis achaques que poderiam ocorrer na locação previamente escolhida para o filme.

Devido às alterações naturais de luz, o fotógrafo optou pelo uso de um negativo bastante sensível, de 200 ASA. De madrugada, foi preciso usar refletores para dar brilho e volume ao poste, além de permitir o próprio enquadramento, já que a imagem não era vista no viewfinder da câmera.

A diretora conta que, mais do que a filmagem em si, a experiência de passar um dia todo no centro de São Paulo foi bastante interessante. A cada momento da noite ou do dia, uma série de tipos estranhos desfilava pelo local. Ao lado do lugar onde a equipe se instalou, um bar, aberto 24 horas, tocava pérolas da música popular brasileira em uma jukebox. Enquanto prostitutas voltavam dos programas, senhoras evangélicas se dirigiam ao culto.

Todas as pessoas que passam atrás do poste, portanto, eram realmente transeuntes, de todos os tipos. O único "ator" contratado foi o cachorrinho, que fecha o filme. Por pouco, porém, ele não acaba ficando de fora, já que um outro cachorro, totalmente amador, fez o mesmo movimento e o mesmo ato em frente às câmeras, sem nenhum ensaio nem stress.
O diretor de criação Claudio Gonçalves conta que, no roteiro original do filme, o cachorrinho fazia seu xixi e, depois, a assinatura entrava em fundo preto. A ruptura, porém, foi descartada e a opção recaiu sobre o uso das imagens filmadas no fundo da assinatura do comercial.

Uma opção inovadora também foi feita em relação ao som. Assim que ouviu as histórias da diretora sobre as filmagens no centro, o compositor Tony Berchmans pensou em usar uma trilha diferente no filme. A sucessão de acontecimentos ao longo do dia, com peculiaridades por horário, fez com que Berchmans pensasse em "dar uma mãozinha" para a narrativa, acrescentando informação ao som. "Poderíamos simplesmente fazer uma musiquinha engraçada, que risse quando o cachorrinho fizesse xixi, mas preferimos ampliar a noção de tempo passando", explica. Mais de 60 efeitos foram usados ao longo dos ruídos, desde o tradicional vendedor de pamonhas até uns peculiares grilos ao amanhecer.

 

TELA VIVA    agosto de 2000
SUCESSO NO BRASIL

O diretor de fotografia norte-americano Bobby Cohen e sua esposa e agente Thea Cohen só têm motivos para comemorar. Dois anos após desembarcar em São Paulo, o casal já perdeu as contas de quantos trabalhos passaram por suas mãos. Após várias produções, os dois decidiram oferecer às produtoras uma equipe de técnicos free lancers (eletricista, maquinista etc.) para completar seu trabalho. Em dois anos de Brasil, Bobby dirigiu a fotografia de vários comerciais, Entre eles o do remédio Luftal, que foi para o Festival de Cannes, e videoclipes da Angélica, Raimundos e Maskavo Roots. Thea, logo que voltar de uma viagem a Nova York, deve trabalhar no atendimento de uma produtora que, por enquanto, "é segredo".













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